sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Danilo Forte defende desapropriação que beneficie os Guarani-Kaiowá



Membro da Comissão externa da Câmara dos Deputados para acompanhar de perto a situação dos índios Guarani-Kaiowá, em Mato Grosso do Sul, o deputado Danilo Forte entende que só há uma alternativa: a desapropriação das terras e a imissão da posse definitiva à tribo. Ex-presidente da Funasa, Danilo Forte afirma que a questão fundiária no local é muito preocupante e diz que, a exemplo de outras situações de contrastes, no Brasil existem áreas em que há terra demais e poucos índios, citando o Vale do Jaguari, na fronteira com a Bolívia, enquanto em Mato Grosso do Sul são varias etnias confinados em uma área insuficiente à dignidade de qualquer povo.
A despeito da suspensão da liminar, que garante a permanência dos índios na Fazenda Cambará, a Câmara decidiu ontem criar uma comissão externa para acompanhar o problema dos Guarani-Kaiowá que ameaçam morte coletiva caso se cumpra a determinação da justiça federal de Naviraí (MS) de retirá-los das terras que ocupam tradicionalmente. Na presidência da Funasa, Danilo Forte construiu um posto de saúde e abastecimento de água na aldeia dos Guarani-Kaiowá, às margens do rio Hovy, próximo ao território tradicional Pyelito Kue,(MS). Integrante da Comissão de Constituição e Justiça na Câmara, Danilo Forte defende a agilização da lei que disciplina a demarcação das terras indígenas, em tramitação na CCJ.
Integram a comissão externa os deputados Alessandro Molon (PT-RJ), Arnaldo Jordy (PPS-PA), Danilo Forte (PMDB-CE), Marina Santanna (PT-GO), Penna (PV-SP), Rebecca Garcia (PP-AM), Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Sarney Filho (PV-MA).
Roberto Moreira

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